terça-feira, 11 de outubro de 2011

"A Árvore da Vida"

Muitos atores quando iniciam sua carreira na tv ou cinema começam com mínimas participações. À medida que o tempo passa, novas oportunidades surgem  e gradativamente o tempo em tela aumenta. Papéis lhe são oferecidos, o sucesso faz-se presente. Inúmeras celebridades, assim, acabam por reluzir no mundo hollywoodiano. Umas nascem como estrelas dos filmes chamados "pipocas" e por toda sua trajetória cinematográfica perseguem  as grandes bilheterias, outros ao alcançar status, prestígio, fama e dinheiro, utilizam-nos e preferem alternar entre o denominado "cinema cabeça"  e comercial. É o caso Brad Pitty. Galã  em inúmeras produções, "superstar" de Hollywood, recentemente, passou a usar sua beleza e experiência em tela em longas e personagens que seu público não está acostumado a ver. Assim foi com "Queime depois de ler", "Bastardos Inglórios", " O Curioso Caso de Benjamim Button" e assim é com "A Árvore da Vida".



     
Gosto do Brad atualmente. Há 15 anos não o achava esse galã todo que exaltavam. Hoje, além de achá-lo maravilhosamente lindo, interesso-me mais por seus filmes.Semana passada, dirigi-me ao Cine Jardins para verificar a obra. Não havia lido crítica alguma a respeito, apenas um comentário positivo de uma amiga. E afirmo que gostei do que vi.   

A narrativa não é tradicional, então aqueles que esperam ver um filme linear desistam. Os diálogos são poucos, mas as cenas, os personagens, o movimento da câmera,  dão-nos o que as palavras em sua ausência não comunica. É o tipo de filme que, ao seu final, tentamos ruminar, entender, refletir a respeito. Ao trabalhar  os reflexos da perda, as relações familiares, conflituosas e sufocantes, que, ainda que retratadas na década de 50, podem ser encontradas ainda na modernidade do século 21, o filme tem êxito. Entretanto não pensem que há um sentimentalismo nos temas abordados.


sessa forma, se desejam ver o senhor Pitt em  filme e papel incomuns, recomendo "A Árvore da Vida"

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

"Os olhos são o espelho da alma"

Segundo frase antiga, os olhos são o espelho da alma. Não podemos negar, aliás, podemos sim, porém nossos olhos entregam nossos segredos.
Ando dando oportunidade a algumas de minhas paixões novamente. Uma delas é cinema. Seja pipoca ou cult, lá estou eu na grande sala para assistir às produções recentes. Em uma dessas vezes, o administrador do cinema citou o filme "O Segredo dos seus olhos" rasgando elogios ao longa, que segundo ele, havia estado em cartaz por longa período.


Senti-me curiosa e resolvi vê-lo. Os comentários do rapaz foram totalmente verdadeiros. O filme é tão bom quanto dissera. A produção argentina é um dos melhores filmes a que assisti este ano. Por isso recomendo aos amantes da sétima arte. Certamente não se arrependerão.

Marisa Monte está de volta

Dizem que Marisa Monte conduz sua carreira como poucos. Li na revista Veja que um das estratégias da cantora, de quem gosto tanto, é lançar um disco, fazer turnê e voltar apenas aos palcos, dois, três anos, com novo trabalho. Isso provoca saudade e sede do público.
Bom, seja lá como for, após alguns anos, a diva Marisa apresentou nova música "Ainda Bem". Esse é o título da novíssima produção. Não. Não utilizou rádio, novela, programas de auditório. MM inseriu-se no mundo virtual e foi por meio da internete que ela expôs a música.



A letra não é divina,nem complexa; não é profunda o bastante para impressionar. A verdade que é assemelha-se a rimas de caderno de confissões de adolescente. Porém, a melodia, a voz nos fazem dizer ainda bem que ela voltou.